quinta-feira, janeiro 03, 2008

Comentário: desigualdade e pobreza

Caros Colegas,
No discurso de Ano Novo o Sr. Presidente chamou a atenção para a “desigualdade de distribuição de rendimentos” no nosso país.
Hoje um dos diários gratuitos, o Global, tem como título “Gestores ganham num mês salário de 30 funcionários”, ou seja, constata-se que são as próprias empresas que contribuem para a desigualdade e a pobreza ao fomentarem este fosso entre os salários dos gestores e os salários dos funcionários.
A par desta “descoberta” (que afinal já todos sabíamos), existe outra que a Nielson descobriu quando efectuou um inquérito mundial sobre a confiança dos consumidores e chegou à conclusão que ¼ dos portugueses fica sem dinheiro depois de pagos os bens essenciais (caso ainda não tenham percebido, ¼ dos portugueses é equivalente a 25%)!
Penso que não restam dúvidas: em Portugal os salários deviam ser tabelados, tal como acontece em alguns países da Europa. Desta forma não seria permitido inflaccionar os salários de gestores, sub-remunerar os funcionários, a diferença entre ambos não seria abismal, e por fim não haveria tanta desigualdade e pobreza.
Como se pode verificar estes acontecimentos são uma espiral que quando não controlada tem consequências devastadoras. Está na hora de se inverter este rumo dos acontecimentos...

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