CONVERSAS DE CAFÉ…
No outro dia sentei-me junto a um grupo de mulheres na casa dos trinta. Estavam a falar da vida, de ser mulher, de trabalhar ou não…
Apesar de não estar atenta à conversa, houve uma opinião que me prendeu a atenção: «Estamos aqui 4 mulheres, todas casadas, com filhos e trabalhadoras. Se uma de nós se quisesse divorciar não podia porque não temos um ordenado que nos permitisse sustentar uma casa e os nossos filhos. Estamos “presas” aos nossos maridos. Estamos em pleno Século XXI continuamos tão dependentes dos nossos maridos como há 2 séculos atrás. Afinal de que adianta trabalhar se nem temos opção de escolha de vida?»
Confesso que esta opinião me afectou. A voz da mulher que falou tinha um tom amargurado. Todas as outras concordaram e nenhuma se atreveu a dizer nada. O silêncio que se instalou magoava os ouvidos.
A tão aclamada Independência das mulheres falhou no mais básico: na igualdade. Tantas conquistas e continuamos a depender de homens para sobreviver: o nosso pai, depois o nosso marido…
Se não existir igualdade nas retribuições, o lugar da mulher na sociedade nunca será de igualdade, será sim e sempre de dependência.
(Acerca deste assunto leia também o artigo de jornal abaixo)
Apesar de não estar atenta à conversa, houve uma opinião que me prendeu a atenção: «Estamos aqui 4 mulheres, todas casadas, com filhos e trabalhadoras. Se uma de nós se quisesse divorciar não podia porque não temos um ordenado que nos permitisse sustentar uma casa e os nossos filhos. Estamos “presas” aos nossos maridos. Estamos em pleno Século XXI continuamos tão dependentes dos nossos maridos como há 2 séculos atrás. Afinal de que adianta trabalhar se nem temos opção de escolha de vida?»
Confesso que esta opinião me afectou. A voz da mulher que falou tinha um tom amargurado. Todas as outras concordaram e nenhuma se atreveu a dizer nada. O silêncio que se instalou magoava os ouvidos.
A tão aclamada Independência das mulheres falhou no mais básico: na igualdade. Tantas conquistas e continuamos a depender de homens para sobreviver: o nosso pai, depois o nosso marido…
Se não existir igualdade nas retribuições, o lugar da mulher na sociedade nunca será de igualdade, será sim e sempre de dependência.
(Acerca deste assunto leia também o artigo de jornal abaixo)
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